sexta-feira, 4 de novembro de 2011

PEQUENA ESPERANÇA

Era uma vez, uma menina que se chamava Esperança. Ela morava com a madrasta e as suas duas meias-irmãs, que se chamavam Matilde e Joana. A Esperança era maltratada pela madrasta e as suas duas meias-irmãs. Um dia ela foi a cidade com as meias-irmãs fazer compras para casa, mas no caminho para casa, ela viu uma pedinte e ajudou-a, mas as irmãs não gostaram muito.

Enquanto a Esperança estava a ajudar a pedinte, apareceu um rapaz chamado, Edgar, e era conhecido da Joana e Matilde. Quando ele viu aquele gesto da Esperança, fez questão de a conhecer. Quando ele chegou ao pé da Esperança, perguntou-a:

- Olá! Gostei muito do que fizeste. Ah, o meu nome é Edgar Sampaio. E tu? Como é que tu chamas? – Perguntou o Edgar para a Esperança.

- Olá! Sou a Esperança, muito... – Respondeu a Esperança, mas no meio da conversa as irmãs intrometeram.

- Olá, Edgar. – Diz a Matilde e a Joana. Mas o Edgar não a ligava, porque não tirava os olhos da Esperança.

- O prazer é tudo meu. Olha, queres vir para uma festa de inauguração no centro comercial aqui perto? – Perguntou o Edgar para a Esperança.

- Sim, mas…

- Não te preocupes. O meu pai trabalha lá.

- E a nós, não nos convida? – Perguntaram as meninas. – Nós já nos conhecemos desde 7º ano.

- Esta bem, podem vir as três. A inauguração é no sábado, as 9h30. – Diz o Edgar.

- Obrigada, pelo convite, mas nós temos que ir para casa que já é tarde. – Diz a Joana.

- Vamos Esperança. Podes contar com a nossa presença, Edgar. – Diz a Matilde.

- Está bem, estarei a vossa espera. – Diz o Edgar com os olhos fixado na Esperança. Mas quando a Joana e a Matilde perceberam que ele não parava de olhar para a Esperança, elas ficara cheias de ciúmes.

Assim que chegaram a casa a Joana e a Matilde obrigaram Esperança a arrumar os seus quartos. E as irmãs disseram à mãe o que se tinha passado.

A mãe disse que a Esperança não ia à festa e elas concordaram com o que a mãe disse. No sábado a Esperança foi à cidade compra um vestido para a festa, mas quando chegou a casa a madrasta rasgou o vestido dizendo-lhe que não ia á festa.

- Mas eu gastei toda a minha poupança nesse vestido – disse a Esperança chorando.

-Esta festa não é para pessoas como tu e ainda mais, não tens vestido – diz a madrasta rindo-se na cara dela. – Eu e as minhas filhas é que vamos à festa, enquanto tu ficas aqui a limpar a casa. – diz a madrasta.

- Tu não vais, por isso vai fazer arranjar as nossas coisas para irmos à festa, mas despacha-te – diz a Joana com um tom arrogante.

- Mas que coisas? – Perguntou a Esperança.

- Olha, podes começar por ir fazer o almoço, arrumar o meu quarto, depois por volta das 03h00m preparas os banhos, limpas os nossos sapatos, depois vais pentear-nos e arranjar-nos as unhas... - Diz a Joana.

-Depois já vemos o que é que tu fazes mais – diz a madrasta.

Algumas horas depois a Esperança já estava cansada quando Matilde perguntou-lhe qual o vestido que lhe ficava bem.

- Tu estas a perguntar isso a uma empregada!? Ela não percebe nada de moda. – Diz a Joana.

Depois a Joana e a sua mãe desarrumaram a casa toda, de prepósito, só para que a Esperança não acabe a tempo de ir á festa.

Esperança, triste começou a arrumar as coisas enquanto elas saiam para a festa.

Passado um bocado, passou uma senhora que ouviu alguém a chorar, quando foi a ver era a Esperança que estava sentada no jardim chorando, ela chegou-se ao pé da Esperança e perguntou-lhe o que se passava. Esperança contou o que se tinha passado, e como essa senhora era muito simpática, deu-lhe um vestido lindo e acabado de comprar, para ela poder ir a festa.

  Quando ela chegou à festa mal a reconheciam, mas as irmãs e a madrasta começaram a pensar que já tinham visto aquela cara de algum lado e depois viram que era a Esperança.

O Edgar foi logo ter com ela, as irmãs ficaram furiosas. Pois ele começou a dançar com ela, ao som de uma mísica romantica.

Quando era 11h30 ela foi a correr para casa mas no caminho deixou cair a medalha da pulseira.

No dia seguinte o Edgar foi bater à porta da casa da Esperança, porque ele suspeitava que era ela a rapariga com quem ele dançou, mas quando ele a viu ela estava vestida como uma empregada.

- Esperança, porque é que estas vestida assim? – Perguntou o Edgar espantado.

E reparou que ela tinha uma pulseira que faltava numa medalha, e perguntou:

-Isto é teu?

-Sim, onde é que encontraste? – Perguntou a Esperança.

- Ontem na festa de inauguração do centro comercial. Espera ai, tu és aquela rapariga misteriosa com quem dancei ontem, não és? – Perguntou o Edgar espantado.

- Sim – disse a Esperança.

 Passando algum tempo a Esperança já tinha contado tudo o que se passava com ela naquela casa, para o Edgar.

- Queres namorar comigo? – Diz o Edgar assegurando a mão da Esperança.

- Sim, aceito. Mas…

- Não te preocupes porque eu quero que tu venhas morar comigo.

Passado alguns anos eles casaram, tiveram dois filhos e como não podia deixar de ser Edgar e Esperança viveram felizes para sempre.   



Fim!

Um comentário:

  1. Eu adoraria que isso fosse comigo mas pena que isso só acontece nos contos de fadas.

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